O QUE É CARÁTER CRISTÃO?
Honestidade
não é uma questão de opinião pessoal. É uma questão de caráter.
O
caráter justo de Deus, que é implantado no homem pela regeneração evangélica.
O
cristão é perfeito na honestidade do seu trabalho, porque este é o seu caráter,
a sua forma de ser, um ser continuamente transformado pela renovação do seu
entendimento. O que é e o que não é honesto para o mordomo cristão, não é
determinado pelas suas conveniências pessoais, mas pela consciência iluminada
pela Palavra viva. Ao contrário do ímpio, cujo entendimento ético vai-se
deteriorando de degrau em degrau (ele faz hoje com a cara mais lavada tudo
aquilo que ontem achava antiético), o cristão está dentro de um processo de
aperfeiçoamento continuo da sua mente, até alcançar a desejada paz, que é a
harmonia entre a sua fé e o seu proceder. Ações que ele ontem praticava, em
dúvida sobre se seriam honestas ou não, hoje lhe dá arrepio só o pensar que as
praticou. Nesse processo de santificação, é que ele alcançará a bem-aventurança
de não se condenar a si mesmo naquilo que aprova (Romanos 14:22).
O
fiel mordomo não precisa pensar duas vezes, para responder a qualquer
solicitação para a desonestidade. Sua resposta, haja o que houver. será sempre
NAO!
Honestidade
não é uma questão de conceito, de boa imagem. É uma questão de caráter. O
cristão não está preocupado com "o que é que os outros vão dizer",
mas com o que é que Deus diz na sua Palavra. Se a base da honestidade fosse a
imagem externa a ser alcançada, nossos padrões éticos seriam determinados pelo
mundo que nos cerca. Seríamos o sal tipicamente insípido, a luz tipicamente
oculta. Nas ocorrências em que a honestidade visa apenas a manter uma boa imagem,
cria-se uma contradição de princípio, ou seja, a busca de uma virtude pela sua
negação, pois honestidade é, antes de mais nada, coerência de caráter,
consistência moral independente de circunstâncias favoráveis ou não. Essa visão
distorcida de honestidade, muito fácil de encontrar em nossa sociedade
latino-americana, especialmente nos meios políticos, despenca na direção do
cinismo, do hábito de trapacear com habilidade para que ninguém fique sabendo.
Para muitas pessoas, desonesto é o homem que não tem um bom contabilista para
camuflar seus deslizes. Escusa-se a desonestidade com o eufemismo (?) da
esperteza. Todavia, mesmo que viva em uma sociedade assim deformada em sua
conceituação ética, o cristão buscará ser honesto em todo o seu comportamento,
devido à natureza do seu caráter; devido ao seu entendimento de Deus, e não
para resguardar o seu conceito e para alimentar seu orgulho pessoal.
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Honestidade
não é uma questão de cultura. E uma questão de caráter. Do caráter de Deus
impresso no cristão pela regeneração.
O
evangelho expurga das culturas humanas, aquilo que elas têm de nocivo ao ser
humano, para que ele possa desfrutar a vida em sua plenitude. Mentir,
defraudar, trair, trapacear, podem ser práticas aceitas e até elogiadas por uma
determinada sociedade, mas essas práticas lesam a alma, deterioram o
relacionamento humano, depravam a natureza e causam infelicidade. É preciso que
os cristãos vivam, neste presente século, sábia, justa e piamente (Tito
2:11-14):
"Porque
a graça de Deus se há manifestado trazendo salvação a todos os homens,
ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos
no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada
esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus, que se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniquidade e
purificar para si um povo todo seu , zeloso de boas obras."
A
atitude do cristão que esteja vivendo dentro de uma sociedade a ética deve ser:
12) Não se conformar com a desonestidade no seu próprio caráter. Vigiar-se a si
mesmo, para não aceitar qualquer grau de deterioração dos seus conceitos
éticos. 22) Aprimorar o seu comportamento ético, dentro dos princípios do
Evangelho. Crescer na graça e no conhecimento de Cristo. 8 Amadurecer, de
estatura em estatura, até a estatura de varão perfeito, segundo a imagem de
Cristo. 932) Proclamar o Evangelho pela palavra, como o está proclamando pela
vida, a fim de transformar a sociedade em que vive. É nesse processo de transformação,
mais do que em qualquer outro trabalho, que o cristão vai se sentir cooperador
de Deus na criação de um novo mundo.10 42) Contribuir, lutando com armas de
justiça, para a implantação de uma sociedade justa. Nesse particular, têm
grande responsabilidade os educadores cristãos, os legisladores e todos os que
trabalham em atividades públicas, as mães e pais cristãos, e todos os que
possam exercer qualquer influência na sociedade.
Honestidade
também não é questão de disciplina eclesiástica. E uma questão de caráter. Não
é por medo das sanções disciplinares da igreja, que podem significar
humilhações e descrédito até por motivo de vingança, inveja ou partidarismo,
mas por causa da sua consciência diante de Deus, que o cristão anda
honestamente. A vontade de Deus é o seu motivo. A aprovação de Deus é a sua
recompensa. A glória de Deus é o seu alvo. O cristão é honesto em suas orações,
como o publicano que desceu justificado. P. honesto em seus cânticos, cantando
aquilo que realmente vive. Podemos cantar com a boca: " A ti seja
consagrada minha vida, ó meu Senhor", sem que essas palavras reflitam um
desejo sincero? Podemos cantar "Minha prata e ouro toma, nada quero te
esconder", e sonegar os nossos dízimos? Podemos estar ajoelhados fisicamente,
mas espiritualmente cheios de orgulho? Veja que corremos o perigo de sermos
desonestos até em nossa adoração.
E
se formos insinceros em nosso culto a Deus na igreja, como esperar que
estejamos sendo honestos em nosso trabalho diário?
A
honestidade como virtude intrínseca da sua nova natureza, deve conduzir o
cristão na escolha, aprimoramento e prática da sua vocação profissional. O
trabalho é para trazer satisfação, bem-estar, para ser uma forma de culto ao
Criador, mas isso só será possível dentro dos critérios éticos compatíveis com
a moral de Jesus Cristo.
O
comerciante cristão não pode mentir nos seus pesos e medidas, nem na qualidade
dos seus produtos; não pode ser injusto nos preços nem adulterar a composição
das suas mercadorias. Sua palavra será digna de crédito. Seus empregados terão
remuneração justa. Ele tem o dever de prosperar, mas a sua prosperidade não
será alcançada à custa de sonegação de impostos, nem com a comercialização de
produtos cuja utilização seja contrária aos princípios cristãos.
O
operário cristão deve corresponder, com a produção do seu trabalho, ao salário
que recebe. Ele é pontual, assíduo e diligente no desempenho de suas funções,
porque não está procurando agradar aos homens, mas, "como servo de Cristo,
faz, de coração, a vontade de Deus" (Efésios 6:6). A insatisfação dos
trabalhadores, tão explorada pelos políticos sem compromissos éticos, tem menos
a ver com salários injustos e más condições de trabalho, do que com a
frustração do trabalhador consigo mesmo, diante da falta de um objetivo
transcendente para a sua vocação. A falta de satisfação no trabalho resulta em
conflitos pessoais, desajustamentos familiares, crises no convívio social,
ansiedade, acidentes, doenças diversas. Por isso, é preciso resgatar o
verdadeiro sentido do trabalho como culto a Deus, e somente os cristãos com um
profundo senso de mordomia poderão fazê-lo.
O
trabalhador cristão não é um alienado nem um conformado, diante das
reivindicações do seu grupo social. Ele não se omite dos movimentos sindicais,
mas os seus critérios de avaliação não são ditados pelo egoísmo, nem de
indivíduos, nem de classes. Ele visa ao favorecimento do seu próximo, antes do
seu favorecimento pessoal. Ele recebeu um chamado de Deus para ser justo e
perfeito em sua conduta moral, ainda que o testemunho da sua fé posta em
prática, possa custar-lhe sofrimento e até a morte (1 Pedro 2:18-20). No seu
sentido mais profundo, a honestidade do trabalhador cristão exigirá dele uma
confissão aberta da sua fé e uma ação dinâmica na construção de uma sociedade
justa com as armas da sua milícia. É óbvio que não se podem alcançar os
objetivos do Reino da Luz, I com o uso das armas do reino das trevas.
O
empresário cristão põe em prática na agricultura, no comércio, na indústria e em qualquer outro ramo de
atividade econômica, i os princípios éticos resultantes da sua fé. Ele sabe que
a terra é , uma dádiva de Deus. Seja ela uma posse recebida do poder público, seja
uma herança, seja uma aquisição, não importa: a terra é uma dádiva de Deus, e
seu produto deve ser desfrutado por todos. 11 As máquinas da sua indústria
trabalham para o Senhor que move a energia do sol, dos ventos, das águas e dos
átomos. As pessoas que vão utilizar os bens produzidos pelas suas máquinas, são
seres humanos dignos de respeito e merecedores do bem-estar , do conforto, da
instrução, da nutrição, do abrigo, da segurança, da saúde, da higiene que os
seus produtos vão proporcionar. O comerciante cristão sabe que do outro lado do
balcão da sua loja estão seres humanos que têm uma alma, um destino eterno; são
seres amados por Deus, que não podem ser manipulados por uma publicidade
mentirosa. 12 O empresário cristão tem a responsabilidade de prosperar, mas a
sua maior ambição não é a riqueza que ele possa acumular ainda que honestamente,
mas o bem-estar , e acima de tudo, a salvação do seu próximo. O Reino de Deus é
o alvo da sua prosperidade, e os pobres se alegram com os frutos da sua
generosidade.
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