Os problemas da vida, muitas vezes trazem ansiedade e, por conta disso, é preciso aprender apresentar diante de Deus todas as nossas necessidades (cf. Fl 4.6,7; 1 Pe 5.6,7). A oração é uma arma indispensável para lidar com a ansiedade. O interessante da oração é que ela nos aproxima de Deus fazendo com que nos tornemos mais íntimos dEle. Portanto, apresentar as nossas necessidades a Deus por intermédio da oração é uma forma de controlar a ansiedade.
Esperar o tempo de Deus envolve adquirir experiência. [Salmos 40.1]. No Novo Testamento, na Carta que escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos, no capítulo 5, versículos 4 e 5, diz que “a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança”. Devemos entender que as experiências pelas quais passamos nas diversas etapas da vida produzem um efeito positivo para que nos tornemos mais pacientes e confiantes à espera da providência do Senhor.
Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu [Salmo 42.5]
O relacionamento com o Senhor nos faz entender que aceitaremos a sua vontade quer as respostas para os nossos anseios sejam “sim” ou “não” ou “espere”! Aprender esperar o tempo de Deus para nossas vidas nos faz crescer na comunhão com Ele e amadurecer como cristão. Neste caso, enquanto não se cumprirem as promessas de Deus em nossas vidas, devemos administrar o tempo que nos está disponível da melhor forma possível.
“O uso positivo do tempo:
1. Planeje seu tempo. ‘Tudo tem seu tempo determinado’ (Ec 3.1). Nesta expressão bíblica, entendemos que não só o nosso tempo é predeterminado por Deus, mas que nós devemos ser metódicos quanto ao uso dele. Devemos planejar todas as nossas atividades de forma a preencher bem o tempo disponível.
2. Cultive a pontualidade. ‘Não sejais vagarosos no cuidado’ (Rm 12.11). Ouvimos sempre uma justificativa falida contra a pontualidade: ‘Antes tarde do que nunca’. Todas as nossas atividades, físicas, sociais ou espirituais, merecem o devido respeito. O tempo é precioso, por isso devemos aproveitá-lo bem. A pontualidade deve ser cultivada nos tratos com outras pessoas, com as instituições com as quais assumimos compromissos. O grego okmeros significa ‘moroso, vagaroso’. A ideia que o apóstolo Paulo quer destacar é quanto ao que trabalha sem prazer, sem gana, sem vontade, ou que deixa para amanhã o que deveria ser feito hoje. O diligente é aquele que faz o que tem de fazer com ardor, como o próprio texto sugere: ‘fervente (ou fervoroso) no espírito’. As pessoas que cultivam a pontualidade têm senso de responsabilidade; tem uma gana de vontade para fazer o que tem de ser feito, muito mais na obra de Deus.
3. Equilibre suas atitudes no uso do tempo. A palavra equilíbrio sugere uma balança de dois pratos. O desequilíbrio do tempo está em dar mais peso para um lado da balança que o necessário. A Bíblia fala de equilíbrio quando diz: ‘andeis como é digno da vocação com que fostes chamados’ (Ef 4.1). A palavra ‘digno’ tem na sua raiz o sentido de equilíbrio. O verbo andar implica um modo de vida, de pensar, de fazer e ser.”
A Prática da Espera
Confira nos textos indicados abaixo:
- 2 Pe 3.8-14
- Sl 27.14
- Sl 39.7
- Sl 69.3
- Sl 71.14
- Is 40.31
- Is 64.4
Um dos maiores transtornos do homem é não saber nem querer esperar. Assim como o feto gasta nove meses para se transformar em uma criança apta para sair do ventre materno e sobreviver fora dele, muitas de nossas carências não são nem podem ser satisfeitas imediatamente, ao toque de uma varinha de condão, como muitos querem.
A prática da espera é difícil por causa da impaciência, do imediatismo e da curiosidade. Um erro é não esperar nada, outro é não saber esperar.
1. Para entender o que a Bíblia fala
Segundo a Palavra de Deus, é preciso aprender a esperar:
a) O fim da tempestade, isto é, o fim da provação, o fim da tentação, o fim do período de vacas magras. O que Pedro aconselha aos cristãos que passavam por duras perseguições? (1 Pe 1.6, 7; 4.12, 13)
b) A hora de Deus. Ele enfeixou em suas mãos os tempos e as épocas e exerce autoridade sobre eles (At 1.7). Como Moisés compara o relógio de Deus com o relógio do homem? (Sl 90.4) O que essa verdade significou para ele próprio? (At 7.23, 25, 30-34)
c) A evolução dos acontecimentos. O que Pedro nos ensina? (2 Pe 3.8, 9)
d) A resposta à oração. Muitos personagens bíblicos e da história esperaram muito para terem suas orações atendidas. O que Jesus nos ensina a esse respeito? (Lc 18.1, 7, 8)
e) A direção do Senhor. Nem sempre a direção que parece lógica e certa é a direção de Deus. Paulo queria continuar na Ásia, mas para onde Deus o queria levar? (At 16.6-10)
f) Os acontecimentos futuros. Quais são eles? [Confira nos textos indicados abaixo]
> Rm 13.11
> Mt 24.42
> Rm 8.23
> Rm 8.18
> 2 Pe 3.13
> Mt 6.10 cf. Ap 11.15
> Rm 13.11
> Mt 24.42
> Rm 8.23
> Rm 8.18
> 2 Pe 3.13
> Mt 6.10 cf. Ap 11.15
Ótimo estudo.vou repassar
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