Porque Devemos Orar?
1º A oração leva-nos
a perceber mais claramente os nossos desejos e necessidades espirituais.
2º A verdadeira
oração nos desenvolve no espírito, nas forças espirituais, por que nos
encontramos em lugar secreto.
3º A oração nos dá o
exercício espiritual de que precisamos, especialmente no tocante à nossa
dependência de Deus.
4º A oração dá ou
cria mais fé. Quando chegam as respostas e benção de Deus, aumenta a nossa fé.
5º A oração também poder servir de escola da alma para ensinar a vontade de Deus na vida.
Mc 11:23,24 e Mt
17:20
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No tocante a acontecimentos físicos
reais, o próprio Jesus não tentou mover literalmente um monte. Mas no terreno
espiritual ele arredou, muitos obstáculos gigantescos. É que Jesus não
estabeleceu limites ao poder da fé e da oração. Todo bem que vem a um homem,
virá se ele for homem dotado de verdadeira fé.
A fé é uma relação com Deus no nível
da alma, mediante o que o homem é espiritualizado, podendo receber a benção
divina.
Quando alguém se “entrega a Cristo”,
para que todo o seu ser seja absorvido por ele, pois para o tal “o viver é
Cristo”. Sl 2:20; Fl 2:21, então esse homem terá o poder divino a fluir em sua
vida. O homem espiritualizado é aquele que confia, é aquele que ora segundo a
vontade divina e não de modo humano e egoísta.
O homem que ora verdadeiramente, ora
com sua alma; e quando seus lábios estão silentes, ainda assim o Espírito Santo
intercede por ele com gemidos que ultrapassam ao poder de expressão da
humanidade. Desse modo um homem, no nível da alma, pode “orar sem cessar” I Tes
5:17. É a oração eficaz e fervorosa do homem reto que muito vale, Tg 5:4-6.
Obs: Meditemos por um momento na
presença espiritual conosco. Se Deus está conosco, por intermédio de seu
Espírito, então pensemos no que isso significa para o poder da oração. Então eu
oro. E quando oro o poder espiritual toma conta de mim, ultrapassando em muito
às minhas forças e poderes. Esse poder espiritual faz a obra.
Mt 17:20 - Pequenez da vossa fé.
Jesus usou esse termo por diversas
vezes para mostrar a debilidade humana em confiar, aceitar e aplicar a “fé de
milagres”.
Mt 6:30 - Fala contra a ansiedade
por causa das necessidades da vida, como alimentos, vestes, etc...
Mt 8:26 - Aqui se fala do medo dos
discípulos em meio à grande tempestade no mar.
Mt 14 - Pedro falhou ao tentar andar
sobre o mar.
Mt 16:8 - Cuidaram muito da provisão
de alimentos e não entenderam o ensino de Jesus acerca do fermento dos
fariseus.
Mt 17:20 - Temos realmente um outro
uso da expressão, o que forma um total de seis ocorrências; mas aqui a forma da
palavra é um substantivo, única ocorrência desta espécie no N.T. Jesus não quis
dizer que os discípulos não tinham fé, e, sim que a fé deles ainda era débil,
realmente fraca demais para realizar um milagre daquela envergadura. Não
exerceram a “fé de milagres”, pelo menos nessa oportunidade.
“Fé como grão de mostarda”. O grão
de mostarda não era, realmente, a menor de todas as sementes, no sentido
botânico estrito, embora seja semente minúscula, em comparação ao tamanho da
planta que produz. Jesus ilustrou, portanto, o poder da fé, que pode produzir
muito além do grau que seria de esperar: o grão de mostarda é insignificante,
mas o seu resultado é notável. A semente de mostarda tem em si mesma, o
potencial de produzir uma grande planta.
Grão de mostarda era uma expressão
proverbial para indicar qualquer coisa minúscula; mas o resultado desse grão
não podia ser reputado pequeno ou insignificante. Sem dúvida Jesus subentendeu
a qualidade de fé, isto é, indicou que a fé deve vir de Deus e ser posta em
Deus, como produto da personalidade de Deus. O indivíduo que possuísse essa fé,
ainda que em quantidade mínima, pode fazer grandes coisas e até mesmo remover
montanhas.
Nos tempos de Jesus os rabinos que
se destacassem pela sua inteligência, intuição ou caráter eram apelidados de
“removedor de montanhas”.
Jesus tinha essa idéia em mente,
aqueles que participam da verdadeira fé em Deus, que participam do desenvolvimento
espiritual por ele exigido, e que estão no processo de serem transformados à
imagem de Cristo, são os autênticos “removedores de montanhas”. Geralmente as
pessoas enfrentam “montanhas” todos os dias, na experiência humana.
Lc 18:1-8
Lc 18:2 - Juizes. Os juizes deveriam
ser pessoas que tivessem as qualidades... sabedoria, mansidão
(ou modéstia), temor
(isto é de Deus) e ódio a mamom
(ou dinheiro), amor à
verdade, amor ao gênero humano, e ser senhor de um bom nome. Porém nesta
passagem o juiz não tinha nenhuma dessas qualificações.
Lc 18:3 - Viúva. Aqui aparece como
símbolo daqueles que precisam ser defendidos contra a exploração alheia, alguém
relativamente sem defesa, verdadeiramente dependente da bondade de terceiros
para a sua sobrevivência. Uma das mais vigorosas acusações de Jesus contra a
classe eclesiástica de seus dias é que aquelas autoridades religiosas
defraudaram às viúvas, furtando-lhes a sua herança, apresentando acusações,
injustas contra elas, apossando-se assim de suas propriedades. O caso em foco
fica subentendido como um caso de opressão contra a viúva.
Lc 18:6 - Devemos seguir o exemplo
dessa mulher, orando de maneira incessante, aprendemos a lição difícil que as
respostas às nossas orações pode ser adiada, e que talvez isso requeira uma
entrega absoluta e a determinação de obter respostas para as nossas orações. E
as razões para tanto são alistadas abaixo:
1º O motivo dessa
demora não é que Deus deixe de entender-nos, ou que relute
2º A oração
disciplina é, por si só, um ótimo edificador do caráter cristão, que nos ensina
a buscar o mundo lá do alto, que só se preocupa em conservar o contacto com as
coisas divinas, em existência terrena de outra forma dolorosa. A prática da
oração deve ser complementada pela prática da meditação, porquanto esses dois
exercícios se completam, e formam os lados da “expressividade” e da “atenção”
de um exercício espiritual. Espera-se que, durante a meditação, Deus empregue
nossas faculdades intuitivas a fim de informar-nos sobre a resposta que
procuramos, no homem interior. Algumas pessoas chegam a passar por experiências
místicas nesse exercício, e recebem respostas mais vívidas do que a intuição
geralmente lhes propicia.
3º Deus adia as
respostas às nossas orações a fim de que nossos motivos e alvos sejam
purificados. Nada recebemos porque pedimos erradamente, por motivos egoísticos,
de forma ignorante ou estúpida.
4º Deus demora em
responder-nos a fim de que o nosso desejo seja intensificado, e então, com o
desejo intensificado, a busca se torna automaticamente mais intensa, e assim, o
resultado final pode ser muito mais completo e satisfatório do que de outra
maneira. Assim acontece no caso da oração. Trata-se de uma disciplina; é uma
maneira de obter um novo vislumbre do destino e do propósito de existência,
embora seja um caminho árduo, porquanto essas coisas só em suas mais claras
perspectivas para aqueles que as desejam acima de tudo, e que não aceitam
recusa às suas orações.
5º É possível que
somente por meio de uma busca tão apaixonada assim é que a maldade deste mundo
possa ser vencida, porque conforme já se tem dito de determinados esportes: “A
melhor arma é o ataque”. A arma da paciência, acrescentada à fé, torna-se uma força
poderosa. Podemos cobiçar respostas imediatas, fáceis e baratas, que nada
tenham em si mesmas senão alguma vantagem ou conforto egoísticos, quer para
mente, quer para o corpo. A vida entretanto é uma escola, e muitas lições de
amor e de sofrimento precisam ser aprendidas ainda. O sofrimento torna a alma
mais profunda, e o propósito central dessa existência terrena é justamente
aprofundar a alma. Talvez desejamos usar a oração como se fora a chamada
“lâmpada de Aladim”, mas Deus estabeleceu outras regras para a resposta na
oração.
6º Em seguida
voltamos a atenção para os resultados da oração, e vemos que assim como o lar
se torna mais querido quando a viagem de volta ao mesmo é mais longa e
acidentada, assim também o resultado final da oração é mais precioso quando
sofremos a fim de obtê-lo. O próprio sofrimento nos transforma e pessoas
diferentes, mais capazes de buscar e de obter alvos dignos. Mas eis que então
nos lembramos da oração de Jesus, feita no horto do Getsêmani, por três vezes
repetida e proferida
Lc 18:7 - Mas Deus se demora a fim
de testar a nossa fé, a fim de ensinar-nos melhor nos discipulado; e além
disso, de acordo com o elemento tempo, ele sabe o momento mais vantajoso para
nós, sem importar se sabemos disso ou não.
Lc 18:8 - A aplicação geral desta
parábola é que temos o dever de exercer aquele mesmo tipo de fé e de oração
persistente da viúva pobre. Ela não ficou desanimada ante a demora, mal voltava
cada vez maior insistência, solicitando que se reconhecesse o direito de sua
causa e que se tomasse ação justa a respeito. E a persistência dela foi tão
intensa que até mesmo um juiz indiferente e sem escrúpulos não foi capaz de
resistir às suas solicitações. Deus também pode demorar-se e suprir-nos a
resposta, sem esperar que esta seja vazada em termos gerais, a saber,
concernente a todos os acontecimentos de nossas vidas ou seja vazada em termos
específicos, fazendo justiça em casos de perseguição contra nós. O que é certo
é que os adiamentos de Deus são efetuados de acordo com a sabedoria porquanto
há um momento para todas as coisas. O socorro eventual de Deus entretanto, é
algo que nos está absolutamente assegurado.
Um dos primeiros
assuntos com os quais um crente entra em contato é a oração. Através dela ele
se comunica com Deus e começa o caminhar da vida cristã. Ele aprende que Deus
responde as orações e espera que isso aconteça. Ocorre, porém, que muitas vezes
vem a frustração porque sua experiência não corresponde ao ensino. Onde estará
o erro?
Sabemos que não há
dificuldades
Este é o segundo
livro da série Escola de Oração, que estamos apresentando. Nosso objetivo é
treinar um verdadeiro exército na vida da oração, até que nosso País inteiro se
transforme num santuário. Todos os livros desta série visam, em particular, os
Guerreiros da Oração.
Quando Deus nos
enviou de volta ao Brasil, a primeira ordem dada no local de jejum e oração,
foi para treinar intercessores. Temos ministrado sobre o assunto, mas agora
escrevemos os manuais de treinamento crendo numa resposta de milhares.
Quando a igreja
aprender a orar, Satanás terá que sair do caminho. A solução dos problemas do
Brasil será gerada por esse exército de intercessores, dessa Igreja
Enquanto estudamos
sobre oração, estamos antevendo algo que há de acontecer
Nada, absolutamente
nada, acontece na terra sem que seja resultado de oração, e não existe maneira
de nos aproximarmos de Deus, de entrarmos no Reino do espírito e trazermos as
bênçãos espirituais para a realidade material, sem ser através da oração. Então
convém investir no desenvolvimento da arte de orar.
Estamos orando para
que Deus use antes estudos transmitidos pela televisão, fitas-cassete, vídeo e
página impressa. Nós cremos no mover do Espírito de Deus em toda a terra, e
queremos convidá-lo a responder ao desafio de oração por todo País e as nações
do planeta. Que tal construímos paredes de oração em volta de cada vila, em
cada aldeia, cada município, cada cidade, cada estado, do País inteiro,
cobrindo está nação com as nossas orações?
Todavia, antes que
isso se faça, antes que alguém se torne um intercessor efetivo, precisa saber
como resolver seus próprios problemas. Antes que alguém se torne um guerreiro,
que entre em tremendas batalhas contra principados, potestades e domínios do
mal, para afetar cidades inteiras, vilas, estados e nações, é preciso conhecer
a Deus e aprender a descobrir o segredo de viver com Ele, tendo suas próprias
orações respondidas.
Oramos para que o
presente estudo seja uma bênção na sua vida. Certamente não podemos ensinar-lhe
a orar. Estamos apenas falando sobre oração. Cremos, porém, que enquanto você
se expõe ao que a Bíblia diz sobre a matéria e se dispõe a orar, o Espírito
Santo, que é o Mestre da oração, virá em seu auxílio e tornará sua vida com
Deus cada vez mais real.
Introdução: Ao
iniciarmos a presente série nos programas de televisão, "A Palavra da
Fé", lançamos um desafio que agora vai para a página impressa: Precisamos
encontrar uma posição em Deus na qual venhamos a ter todas as nossas orações
respondidas.
Você gostaria de ver
todas as usas orações respondidas? Muitas vezes, ensinando-se sobre oração,
costuma-se dizer que existem três respostas que Deus dá às nossas petições:
"sim", "não" e "espera". Mas amado, existe uma
possibilidade de aprendermos a orar de tal maneira que a resposta para todas as
nossas orações seja "sim." Há uma posição em Deus que nos leva a orar
em linha com o que está em Seu coração e, consequentemente, receber uma
resposta positiva.
Quem vai semear sem
planejar a colheita? Qual o agricultor que lança a semente na terra e nada
espera de volta? Que pescador vai ao mar sem planos de trazer as redes cheias?
Quem vai ao trabalho e não conta com seu salário? Quem leva a petição ou caso
ao tribunal ou alguma repartição, sem esperar deferimento? Mas evidentemente
existem leis que governam todas essas coisas, desde o semear ao relacionamento
com os homens e suas instituições. O mesmo ocorre na vida de oração, e se nós
apreendermos a fluir com tais leis e princípios, teremos a alegria de ver as
nossas orações respondidas. Jesus declarou: "Até agora nada tendes pedido
em meu nome; pedi e recebereis para que a vossa alegria seja completa"
(Jo. 16:24).
Olhando para os
Evangelhos, não encontramos Jesus fazendo provisão para o fracasso, mas para a
vitória. Deus é maravilhoso, Ele é um bom Deus, tem prazer no bem e
prosperidade dos Seus filhos (Sl. 35:27) a quem ama tanto e deu Jesus para
atraí-los de volta para Si, em comunhão de amor! Ora, "Aquele que não
poupou a Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura não nos
dará graciosamente com Ele todas as coisas?" (Rm. 8:32).
A oração é aquele
meio de comunicação que Deus mesmo estabeleceu para que os homens se relacionem
com Ele. No primeiro livro desta série, já falamos bastante sobre essa
comunicação e comunhão de amor. Deus é uma pessoa! Coloque isso no seu
Espírito: Deus é uma pessoa! O que ocorre quando você cumprimenta alguém com
quem se encontra? Ele responde ao seu "bom-dia", seu aperto de ma,
seu abraço, sua palavra, seu sorriso? É claro que sim. Por quê? Ele é uma
pessoa e tanto se comunica quanto responde à comunicação de outra pessoa.
Pois bem, você é uma
pessoa e Deus é uma pessoa. Quando você se relaciona com uma pessoa, você
espera
Ora, onde existe um
relacionamento entre duas pessoas, há uma comunicação e uma comunhão. E como
gostaríamos de lhe poder transmitir uma convicção: Oração, mais que tudo, é a
comunicação íntima entre duas pessoas que se amam, Deus e você. É um
relacionamento que transcende palavras.
Muitas vezes a Igreja
pensa em oração em termos de fórmulas religiosas, palavras rebuscadas, maneiras
afetadas, ritual vazio, destituído de vida e calor humano. Uma mera formalidade
religiosa. No entanto há um nível de oração que difere de tudo isso e se torna
uma gloriosa aventura de fé.
Quando você se
relaciona com as pessoas, existe uma espontaneidade. Por que não agir assim com
Deus? Há muitos que quando voltam para Deus parecem ter engolido um cabo de
vassoura. Ficam estáticos, imóveis. Mas Ele é uma pessoa amada, muito querida,
razão da vida, que vive em nós, está conosco, é um conosco, se é que temos
provado o novo nascimento. Portanto, falando de oração, não pensamos em
fórmulas, mas em relacionamento.
Como relacionar-se
com o Pai, como ouvir Sua voz? Como se comunicar com Ele de tal maneira que o
Céu desça à terra e você comece a viver na atmosfera celestial? Quando você
nasce de novo se torna do Reino e, embora seus olhos físicos não possam ver
Deus como você vê seu vizinho e apertar a Sua mão como o faz com seu irmão, há
um relacionamento espiritual e você pode chegar a um estágio de comunhão com
Ele tão íntimo, que Ele se tornará a pessoa mais real que você conhece, até
mais do que seu marido ou mulher, ou irmão ou pai.
Não conheço na terra
alguém mais real que o meu Senhor. Quando olho para os homens vejo corpos e,
mesmo conversando, não sei quanto de si mesmos estão passando, mas com Deus é
diferente. Ele é real! Posso ter uma intimidade constante com Ele, um
relacionamento transparente, sincero e verdadeiro, pois ninguém me conhece como
Ele e, no Seu amor e graça, revela-Se ao meu coração e posso andar com Ele como
um filho anda com seu pai.
Encontrei-me com
Jesus no dia 20 de junho de 1963, numa tardinha. Ali entendi, naquele encontro,
que esse Deus passou a ser o meu Senhor, a viver em mim e cuidar de mim. Eu era
apenas uma adolescente de quinze anos, mas durante essas quase três décadas
vivendo com Ele, nunca tive uma única necessidade que não fosse satisfeita pelo
veículo da oração, pelo que posso me levantar e dizer: Deus é fiel às Suas
promessas e sei e tenho provado que Ele responde as nossas orações.
Não posso ensinar-lhe
a orar, mas vamos estudar sobre oração. O Espírito Santo, o Mestre, está aí com
você e vamos entrar em concordância com Ele, submetendo-nos à sua direção e
luz, para que o presente estudo seja tão simples que até uma criança possa
entender e entrar em um relacionamento com o Pai, que resulte em uma vida de
oração bem sucedida. E minha súplica a Deus e que você, amado leitor, para quem
está matéria foi preparada com tanto amor e regada de oração, seja levado a uma
nova dimensão no seu relacionamento com o Pai e tenha a alegria desejada por
Jesus de ver suas orações respondidas.
Mergulhemos na
gloriosa aventura da oração, como um modo de viver, até que este País seja
tomado de norte a sul, leste a oeste, por grupos de oração nos lares, nos
templos, nas escolas, nos hospitais, nas fábricas, nos escritórios, nos
parlamentos, enfim, em todos os lares, pois é pela intercessão que Deus se manifestará
1- A Harmonia Com as Leis do Reino
Tudo é simples na
vida de oração, contudo exige alguma coisa, pois estamos lidando com um Reino,
que é espiritual. Todo Reino tem uma constituição que governa suas leis,
princípios e instituições. O mesmo ocorre no reino de Deus. Aliás os homens têm
apenas seguido padrões Divinos sobre a justiça, apesar de todos os desvios e
corrupções. Pois bem, a Bíblia, Palavra de Deus, é a Constituição do Seu Reino,
ao qual pertencemos por direito de nascimento espiritual em Cristo.
Você tem verificado
na vida do nosso próprio País, que todas as leis e atitudes, até mesmo do
Presidente, devem estar de acordo com a Constituição da República e ela é a
base para o julgamento de todas as leis e atitudes. Até a autoridade maior não
pode agir contrária a ela. Existem instituições que velam pela sua observância.
"Toda verdade é paralela". Aplicando ao Reino espiritual, diríamos
que o segredo das orações respondidas afirmativamente, é orar de acordo com a
Constituição do Reino. Isso que dizer se orarmos de acordo com as cláusulas
constitucionais do Reino, não há como não receber o devido deferimento.
Se as coisas são
assim, como cremos que de fato são, coloca-se diante de nós um grande desafio:
Aprender os princípios e leis que governam o Reino de Deus; conhecer bem a sua
Constituição para agir de acordo com ela e ir a Deus também de acordo com o que
nela está escrito, pois Ele não muda e os anjos não aceitam suborno.
Jesus diante do
túmulo de Lázaro, levantando os olhos para o Céu, disse: "Pai, graças te
dou me ouviste. Aliás, Eu sabia que sempre me ouves..." (Jo. 11:41,42).
Que maravilha! Esse estudo visa exatamente isto: Levar-nos a uma posição em que
possamos dizer como Jesus, nosso padrão em tudo: "Pai, graças te dou
porque sempre me escutas." A convicção do Salmista é a mesma: "Ó, Tu
que escutas as orações, a Ti virão todos os homens" (Sl. 65:2).
A maioria das pessoas
não sabem o que é oração. Pensa que é ficar repetindo coisas decoradas, sem
nelas colocar o entendimento e o coração. Outros acham que orar é choramingar
diante de Deus, usando expressões de auto-compaixão: "Pobre de mim! Sou um
coitado! Um sofredor!" Há quem julgue que oração é ir a Deus sua listinha
do supermercado, apresentando todas as suas necessidades. Outros ainda afirmam
que orar é simplesmente "falar com Deus." Acontece que você pode
falar com uma pessoa, sem se envolver com ela. Orar é mais do que tudo isso.
Definições de Oração
Oração não se define,
nem se ensina. Só há um meio de conhecê-la e aprendê-la: Orando. Assim como
aprendemos a nadar, nadando, aprendemos a orar, orando. Quando duas pessoas
convivem, o relacionamento se torna natural. O mesmo ocorre em nossa vivência
com Deus. Mas elaboraremos sobre o assunto, dando algumas definições, numa
tentativa de transmitir a importância do assunto em pauta.
Como vimos no
primeiro livro desta série, Comunhão e Princípios da Fé, oração é um modo de
viver. A nossa vida deve ser uma oração. Mas aqui vão alguns pensamentos sobre
está fascinante matéria:
Oração é uma
comunicação entre nosso espírito recriado e o Espírito de Deus que em nós
habita. É a expressão que resulta de um relacionamento íntimo com o Senhor
residente em nosso coração, pelo Seu Espírito.
A oração é a chave
para o sucesso em cada área da vida. 100% de oração, 100% de sucesso. É
possível orar o tempo todo? Sim. Dia e noite. Durante o dia você pode,
conscientemente, conservar a ligação. Nas horas de sono, também. Nosso espírito
não dorme. O corpo é que dorme. Podemos por a cabeça no travesseiro orando:
"Espírito de Deus, ministra ao meu espírito nas horas de sono", e Ele
o fará.
Oração é a comunhão
com Deus. Nossa vida inteira deve ser estabelecida sobre o fundamento de uma
comunhão pessoal, profunda e íntima com Deus. Uma ligação permanente (I CO.
6:17). Oração é um encontro do Pai celeste com Seu filho, numa comunhão de
amor.
Oração é comunicação
com um Deus pessoal e digno de confiança. Deus é uma pessoa! Deus é digno de
confiança! Ele é um Deus pessoal que Se relaciona conosco numa base pessoal.
Nosso olhos de carne não O vêem, mas Ele é real e se comunica com Seus filhos.
Oração é comunhão com
um Deus residente no cristão. No Velho Testamento, Deus estava no meio do povo,
era pelo povo, mas não estava no povo. No Novo Testamento, Deus não somente
está em nosso meio, é por nós, mas está em nós, pelo Seu Espírito residente em
nosso espírito.
Oração é o primeiro
passo para o conhecimento de Jesus. "Todo aquele que invocar o nome do Senhor,
será salvo" (Rm. 10:13). O homem vai a Jesus pela oração, e todo o seu
andar com Ele é firmado na oração.
Oração é reconhecer a
presença de Deus. É o meio de conhecê-Lo inteiramente e lançar mão de Suas
promessas. Não O vemos, mas O reconhecemos. É ter consciência de Deus. É trazer
a alma sobre os joelhos, é o caminho para o homem entender o plano Divino para
sua vida.
Oração transcende
palavras. Uma atitude para com Deus, pode ser uma oração. Um pensamento pode
ser uma prece. Um descanso em Deus é uma forma de oração. O estar na Sua
presença, em silêncio, um inclinar-se, uma lágrima, um suspiro, uma exclamação,
um sentimento, tudo pode ser uma forma de oração.
Você pode desenvolver
um relacionamento tão íntimo com o Pai, que onde você vai, a consciência de Sua
presença não se aparta de você. Na rua, na fábrica, na escola, em casa, num
transporte, numa loja, na feira, em qualquer lugar a consciência de que Ele
está presente lhe acompanhará e você, embora vivendo na terra, estará em
comunhão com o Céu.
Há diversos Tipos de Oração
Já está claro que
oração é um modo de viver; que a vida pode ser uma oração; o dia pode abrigar
uma única oração consciente, que se inicia ao despertar e termina ao adormecer,
mas o relacionamento com Deus, como um modo de viver, tem várias facetas.
Dissemos existirem leis e princípios que governam a vida de oração. Então
voltemo-nos para a Palavra e examinaremos a matéria.
Paulo declara em
Efésios 6:18:
"Com toda a
oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com
toda a perseverança e súplica para todos os santos" (Ef. 6:18).
"Com orações e
súplicas de toda a sorte, orai em todo o tempo , no Espírito, e para isso
vigiai com toda a perseverança e súplica por todos os santos" (Bíblia de Jerusalém).
"Orai sempre com
toda a espécie de orações espirituais, e não esquecendo em vossas orações todos
os irmãos e irmãs" (J.B. Philips).
"Use cada tipo
de oração e súplica" (Goodspeed).
"Pela
instrumentalidade de cada oração e súplica" (Wuest).
"Orai em todo
tempo (em cada ocasião, em cada época) no Espírito, com toda a maneira de
oração e súplica" (Amplificada).
Lendo o texto acima
chegamos a uma conclusão: Apesar de todo o nosso relacionamento com Deus ser
definido numa palavra, oração, há diversos tipos de oração. E é aqui onde nossa
ignorância é grande, o que explica a falta de resposta para a maioria das
orações. Essa é uma arte da qual muito se fala e pouco se conhece. Todavia,
para que a oração seja respondida, deve ser feita de acordo com o princípios
estabelecidos na Palavra de Deus.
Quando você vai
semear, planta sementes. Toda semeadura é feita com sementes, mas existem
vários tipos de semente e cada uma delas produz de acordo com sua espécie, seu
tipo. Se alguém que arroz, planta sementes de arroz. Se quer milho, planta
sementes de milho. Se alguém quer laranjas e plantar sementes de abacate, nunca
chegará lá.
Olhemos para outra
ilustração: Você entra em uma farmácia. O que encontra? Medicamentos. Para que
servem? Para curar enfermidades. Mas há diferentes tipos de medicamentos, para
diferentes tipos de enfermidades. Só se alcança resultado positivo, quando se
usa o medicamento específico para a doença específica, pois cada um tem certos
tipos de propriedades destinadas a debelarem um certo tipo de mal. Cada tipo de
remédio foi preparado para sarar um tipo específico de enfermidade. Seria uma
loucura alguém dizer: "Qualquer remédio serve para qualquer doença."
Se alguém está com hepatite e toma iodo, é fatal.
O Brasil é conhecido
pelo futebol. É um País que gosta de esporte. Há muitas modalidades de esporte,
mas cada uma segue regras estabelecidas. Suponhamos que em uma das copas
mundiais, os jogadores brasileiros decidissem usar regras de voleibol no jogo
de futebol. O que aconteceria? Uma terrível bagunça! Uma verdadeira confusão!
Pois bem, há muita
desordem na vida de oração, porque as pessoas ainda não entenderam que existem
diversos tipos de oração com princípios distintos e resultados específicos. Se,
por exemplo, você precisa de alimento, fará uma oração que obedece a princípios
que diferem daquela que faria por um filho que está perdido, ou daquela que
busca conhecer a direção de Deus para uma decisão na vida. Se você quer
expressar gratidão a Deus por uma bênção, será diferente do modo de agir em se
tratando da expulsão de um demônio. Você ora por uma necessidade pessoal
seguindo princípios diferentes daqueles que obedecem a intercessão por uma
outra pessoa, e assim por diante.
O Desafio do Aprendizado e Oração
Como oração é
comunicação com Deus, nunca saberemos tudo e cada dia seremos chamados a
crescer no conhecimento dessa arte. Desde que me encontrei com Cristo, no dia
20 de junho de 1963, dediquei-me à oração. Umas das maiores preocupações, logo
no início da vida cristã, era manter a vida devocional. Durante os seis anos de
seminário esforcei-me para sempre ter a vida de oração como prioridade. No
trabalho da Igreja e, mais tarde, em África, no campo missionário, mantinha a
ênfase na importância de uma vida aos pés do Mestre. Mas a fome de Deus tem
sido algo crescente e insaciável em meu coração. Isso me lança numa busca
constante de Deus e da Palavra para aprender os segredos da vida com Ele.
Em 1980, em
Moçambique, adoeci mortalmente. Fui curada enquanto voava para a cidade da
Beira para Maputo, a caminho da África do Sul, em busca de socorro médico. No
ano seguinte, no dia do meu aniversário, olhando para trás fiz um balanço da
minha vida. Estava
Naquele dia de
aniversário chorei muito diante de Deus. Clamei: "Quero conhecer-Te como
não Te conheço agora. Revoluciona a minha vida e o meu ministério."
Voltei-me para a
Bíblia e para a oração, mais do que nunca. Fizera um voto: "Gastarei mais
tempo contigo." O Novo Ano chegara e, com ele, desafios de conhecer a
Deus. Resolvera ler o Velho Testamento durante aquele ano duas vezes e o Novo
doze, o que fiz, tudo regado com muita oração, especialmente nas madrugadas.
Passei por toda a
Bíblia marcando e colorindo assuntos. Todos os princípios numa cor, as
promessas em outra, os mandamentos em outra, as orações em outra, as expressões
de louvor e adoração em outra e assim por diante. Marquei no Livro dos Salmos e
em toda a Bíblia as expressões que falam dos atributos de Deus, minha resposta
a Ele e tudo o que Ele faz. Usava, então, os versículos coloridos como fonte de
orações e louvor e adoração. Ao mesmo tempo comecei a treinar os alunos do
Instituto Teológico, do qual era Diretora, em orações de louvor e adoração. Mas
quantas vezes o vocabulário se esgotava e meu coração queria ir além! Que fome
de Deus!
Foi um ano das mais
revolucionárias mudanças em minha vida. O Senhor estava me ensinando os
princípios que governam os diversos tipos de oração. Certo sábado estivera
visitando os membros da Igreja e examinei os olhos de uma senhora com
conjuntivite. No sábado acordei de madrugada sem poder abrir os meus. Estava
com conjuntivite. Os olhos pareciam duas bolas. Como a situação médica do país
era difícil, havia estudado como aplicar tratamentos naturais. Portanto, fui à
cozinha e preparei o tratamento indicado: cataplasma de cenoura ralada com
argila. Deitei-me com a tal venda nos olhos e liguei o gravador no Evangelho de
Mateus.
Às 6:00hs. Removi o
cataplasma, mas não havia alteração, pois o processo natural é lento. Continuei
ouvindo a leitura. O versículo 21 do capítulo 21 entrou como flecha em meu
espírito. "Se tiverdes fé..." Pulei da cama e disse: "Senhor
Jesus, impõe tuas mãos sobre meus olhos agora mesmo. Eu creio!" Comecei a
louvá-Lo. Sabia, que sabia, que estava curada. E estava.
Fui para a Igreja
naquela manhã, bastante eufórica! Um jovem logo me abordou: "Irmã, um
colega, discutindo comigo sobre a existência de Deus, disse-me: "Dê-me uma
prova de que Jesus está vivo." Respondi: "Tenho uma fresquinha. Às
6:00 da manhã de hoje pedi-Lhe que impusesse as mãos sobre meus olhos com
conjuntivite e me curasse. Olhe para eles. Completamente limpos!" Aprendi
a apropriar-me das promessas.
Cerca de dois meses
mais tarde, minha empregada adoeceu. No terceiro dia da sua ausência, estava
orando em meu escritório, com o rosto em terra: Senhor, preciso da minha
empregada." A voz suave do Espírito veio ao meu coração e me assustou:
"Levanta-te, vai lá e a unge-a com o óleo em nome do Senhor." Levantei
a cabeça rápido como uma bala, abri os olhos, ainda sobre os joelhos, de braços
cruzados, e bradei: "O quê?" A palavra veio a segunda vez. Repliquei:
"Mas eu nunca fiz isso! Nem sei como se faz!" Mas obedeci. Tomei um
vidrinho e coloquei óleo nele e entrei no carro, tremendo. Isso não fazia parte
dos hábitos da Igreja a que pertencia, nem seria por ela aprovado.
Encontrei a empregada
com febre, dores na coluna, deitada numa esteira. Pela primeira vez em minha
vida, impus as mãos sobre um enfermo, após ungí-lo, e gritei: "Coluna, sê
separa, em nome de Jesus!" Cura instantânea! Fiquei abismada! Mas a fé se
levantou. Era um novo passo na vida da oração.
Fazia três anos que
orávamos por um lugar para a construção de uma casa para uma das congregações.
Construção bem simples. Ela se reunia numa escola, mas o governo comunista
havia proibido e agora os cultos eram feitos no fundo de um quintal. Estávamos
reunidos e abri a boca para orar mais uma vez. No meio da oração fui
subitamente interrompida por uma forte impressão de que Deus não era o problema
e mudei a forma de orar, dizendo: "Satanás, Deus quer que tenhamos um
terreno; não é Ele quem o está segurando; és tu. Eu te ordeno: tira tua mão do
lugar e solta nosso terreno, em nome de Jesus! Solta-o agora!" Era um domingo
à tarde. Na quinta-feira voltei àquela vila e fui informada de que haviam
surgido dois terrenos. E o mais curioso é que um deles pertencia a uma irmã que
estava orando conosco todo aquele tempo. Aprendi mais um princípio na vida da
oração.
Não demorou muito e
eu estava em meu escritório estudando orar
Em meio a
experiências como essas, alguém me enviou uma série de fitas cassete de Kenneth
Hagin, contendo um Seminário sobre Oração. Ali ele falava sobre diversos tipos
de oração. Comi as fitas e ouvi-as várias vezes. Como ministraram ao meu
espírito! Confirmavam o que vinha descobrindo sobre princípios que governam
diferentes tipos de oração, acelerando outras conclusões. Até hoje não deixei
de estudar sobre o assunto. Não há limite no conhecimento das coisas de Deus.
Considero indispensável o discernimento das diversas necessidades e dos
princípios que governam os diferentes tipos de oração, para que haja uma
resposta adequada. Sempre que assimilamos os princípios do Reino de Deus, tão
claramente expressos na Bíblia, iluminados pelo Espírito, teremos condições de
tudo fazer em perfeita harmonia com eles e, conseqüentemente usufruir de todas
as bênçãos que Ele nos reserva.
2 - Resenha dos Tipos de Oração
Oração é algo sério,
específico, objetivo, e segue as regras e princípios da Palavra de Deus. É a
tentativa de orar em desarmonia com eles que resulta em uma experiência
frustrante de não ver as orações e súplicas respondidas.
O assunto sobre
oração é bastante vasto na Bíblia, pois implica em toda a vivência cristã.
Contudo buscaremos encontrar uma visão panorâmica da matéria, com o fim de
conhecer as principais diretrizes.
Vamos aqui
apresentar, em forma de esboço, antes de descermos às particulares, um resumo
dos diversos tipos, formas, recursos e armas de oração, a fim de facilitar o
aprendizado. Assimile-os bem e isso facilitará a análise de cada necessidade de
oração surgida, a fim de que você possa ir a Deus de acordo com os princípios
que Ele estabeleceu.
I - TIPOS E NÍVEIS DE ORAÇÃO
"Oh! Tu que
escutas as orações, a Ti virão todos o homens, pois a oração dos retos é o Teu
contentamento!" (Sl. 65:2; Pv. 15:8b).
Poderíamos
classificar as orações em três níveis: Deus, Nós e os Outros. Dentro dos três
níveis, temos sete tipos de oração: Três no nível de Deus, três no nível
pessoal e um no nível do outro. Vamos esboçá-los:
A. Deus como centro
das nossas orações
Há certa orações que
são dirigidas a Deus, por causa de Deus mesmo, o que Ele é, o que Ele faz e o
que tem feito por nós. Outra coisa não busco, senão apresentar-Lhe minha
gratidão, louvor e adoração. O motivo do meu relacionamento, da minha oração,
não sou eu, nem uma necessidade minha, não é o outro ou sua necessidade, mas é
Deus. Quero me concentrar nEle. Dentro desse nível, temos três tipos de oração:
ações de graça, louvor e adoração.
1. Ações de graça
É a expressão do
nosso reconhecimento e gratidão a Deus pelo que Ele nos tem feito. Estamos
encantados com suas dádivas que nos beneficiam. Basicamente é a oração que
expressa gratidão a Deus pelas bênçãos que Ele tem derramado sobre nós.
2. Louvor
A oração de louvor é
um passo além das ações de graça. São expressões de louvor e exaltação a Deus,
não necessariamente pelo que Ele me faz, mas pelo que Ele faz como um todo
pelos outros ou no universo. Sua criação, Seus poderosos feitos. O louvor,
portanto, se concentra nas obras de Deus. Louvar é reunir todos os feitos de
Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao
Seu Nome, que é digno de ser louvado.
3. Adoração
O tipo de oração que
exalta a Deus pelo que Ele é. Concentra-se no caráter de Deus, nos Seus
atributos, na Sua Pessoa. É a entrada no Santo dos Santos, para responder ao
amor de Deus. Ali nada fala do homem, mas de Deus. É o reconhecimento do que
Deus é. É a resposta do nosso amor ao amor Divino.
O Salmo 100 apresenta
os três tipos de oração no nível de Deus: "celebrai com júbilo ao Senhor,
todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dEle com
cântico. Sabei que o Senhor é Deus... entrai por suas portas com ações de
graça, (ações de graça) e nos seus átrios com hinos de louvor; (louvor)
rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome". Porque o Senhor é bom, a Sua
misericórdia dura para sempre" (adoração) (Sl. 100:1,2,4).
O Salmo 95 também
apresenta essa progressão. "Vinde, cantemos ao Senhor, com júbilo,
celebremos o Rochedo da nossa salvação. Saiamos ao seu encontro, com ações de
graça (ações de graça), vitoriemo-lo com Salmos (Louvor). Porque o Senhor é o
Deus supremo, e o grande rei acima de todos os deuses..." (Sl. 95:1-3).
Lendo o restante do Salmo, vemos que prossegue na adoração, ressaltando os
atributos de Deus.
Começo agradecendo,
passo para o louvor e termino amando a Deus, adorando a Deus. E adoração é a
forma mais elevada de oração. No Velho Testamento só o Sumo Sacerdote podia
chegar ao lugar de adoração, o Santo dos Santos. Mas glória a Deus que hoje não
é assim. Todos nós temos acesso àquele luar onde só Deus e nós nos encontramos,
o lugar de plenitude.
Esse nível de Deus é
o que deve dominar a nossa vida. Quando falamos de orar como um modo de viver,
referimo-nos a este nível. O tempo todo com uma atitude de gratidão, de louvor
e adoração. É um relacionamento. Logo ao despertar, você vai agradecendo a Deus
o sono, a cama, a casa, a água, o alimento, tudo. Nada de reclamações, de
murmuração, mas de exaltação. Já se levanta dizendo: "Este é o dia que o
Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. (Sl. 118:24)."
Esses três tipos de oração você pode fazer o tempo todo.
B - Nós mesmos como o
centro das nossas orações
Aqui vou a Deus por
causa de uma necessidade pessoal. Existe alguma circunstância em minha vida
precisando ser alterada, alguma decisão a tomar ou algum fardo sobre meus
ombros. Embora falando com Deus, o foco da atenção é a satisfação de
necessidades pessoais. Busco uma resposta para a alteração de alguma
circunstância em minha vida que está fora dos padrões de Deus para mim. Nesse
nível temos também três tipos de oração: Petição, Entrega e Consagração.
1. Petição ou Súplica
É "um pedido
formal a um poder maior." É a apresentação a Deus de um pedido, visando
satisfazer uma necessidade pessoal, tendo como base uma promessa de Deus. Nesse
tipo de oração, já tenho o conhecimento de qual é a vontade de Deus, pelo que o
pedido será feito em fé, com a certeza da resposta, antes mesmo da sua
manifestação, de acordo com Marcos 11:24: "Por isso vos digo que tudo
quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco".
2. Consagração ou
Dedicação
É uma atitude de
submissão à vontade de Deus. Essa oração é para as ocasiões em que a vontade de
Deus é desconhecida. Há uma circunstância em que preciso de direção; não sei o
plano de Deus para aquele assunto,
3. Entrega
é a transferência de
um cuidado ou inquietação da minha alma, para Deus. Há uma circunstância em que
os cuidados, problemas e inquietações da vida e batem à porta, então assumo uma
atitude de transferência destes para Quem tem condições de carregá-los: meu
Deus. Está é a oração em que lanço os fardos sobre o Senhor, com um conseqüente
descanso.
C. Os outros como centro das nossas orações
Intercessão:
Aqui vou a Deus como
sacerdote, como intercessor, levando a necessidade de outra pessoa. Interceder
e colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa como se fosse própria. O
motivo primeiro deste tipo de oração é ver a circunstâncias alteradas na vida
de outrem. Exige bem mais do que os outros tipos e merecerá um estudo à parte.
II - FORMAS DE ORAÇÃO
Há três formas pelas
quais você pode apresentar todos os tipos de oração: Privada, concordância e
coletiva.
A. Oração privada (a
sós)
"Tu, porém,
quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai que
está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará" (Mt. 6:6).
Aqui fala do relacionamento pessoal. Não indica necessariamente que sempre que
se ora deva-se estar só, fisicamente, pois alguém pode se isolar com o Pai no
meio da multidão, tendo o coração totalmente voltado para Deus, e pode estar no
meio da multidão, mesmo estando sozinho.
B. Oração de concordância
(dois ou três)
"Em verdade vos
digo que se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer
coisa que porventura pediram, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos
Céus. Porque onde estiverem dois os três reunidos em meu nome, ali estou no
meio deles" (Mt. 18:19,20)
a oração de
concordância é aquela quando duas pessoas, de comum acordo, na mesma fé e no
mesmo pensamento, apresentam uma questão a Deus, dentro da Sua Vontade.
C. Oração coletiva (o
grupo)
"Ouvindo isto, unânimes
levantaram a voz a Deus e disseram..." (At. 4:24)
A oração coletiva é a
de concordância multiplicada. É quando um grupo se une, no mesmo parecer, e
apresentam juntos a sua petição. Há um poder tremendo neste tipo de oração.
Qualquer dos sete tipos
de oração pode ser apresentado usando uma dessas formas.
III - RECURSOS DA
ORAÇÃO
Há dois tremendos
recursos na oração: O Espírito Santo e a Palavra de Deus. Os dois sempre
caminham juntos. A palavra é a semente e o Espírito libera a vida que nela está.
A. Orando a Palavra
(respaldando a oração com o que está escrito).
Toda oração, para que
alcance seu efeito, tem que ser respaldada pela Palavra. Quem ora a palavra, já
começa com a resposta. Quando uma petição é apresentada invocando as cláusulas
da Constituição, não há outra alternativa, senão a resposta. O advogado da
acusação não tem chance de ordenar, se você estiver dentro da Lei. Igualmente o
Diabo não tem condições de roubar as suas bênçãos, se você apresenta suas
orações de acordo com a Palavra. Logo, a Palavra é uma tremenda arma da oração
e um recurso efetivo.
B. Orando no Espírito
(oração em línguas).
O Espírito conhece a
vontade de Deus, e é Ele quem nos dá consciência da Sua presença. Nem sempre
sabemos orar como convém, todavia o Espírito conhece todas as coisas, portanto
se oramos movidos pelo Espírito, oramos bem.
Existem aqui dois
aspectos: Um é aquela dependência do Espírito, quando Ele se move
IV - ARMAS DE COMBATE
NA ORAÇÃO
A. A autoridade de
Ligar e Desligar
"Em verdade vos
digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no Céu, e tudo o que
desligardes na terra, terá sido desligado no Céu" (Mt. 18:18).
A oração tem duas
facetas: o encontro com Deus e a oposição satânica. O adversário sempre tenta
roubar nossas bênçãos e se interpor no caminho entre nós e o Pai. Ligar e
desligar fala da autoridade que temos em Cristo para resistir as forças que se nos
opõem na vida de oração.
B. O Nome de Jesus Cristo
Ao nome de Jesus todo
joelho tem que dobrar. Ele tanto nos ordenou ir a Deus levando nossas orações
em Seu nome (Jo. 14:13,14), como nos deu autoridade de enfrentar Satanás também
em Seu nome (Mc. 16:17). Jesus é a porta que nos abre os tesouros da graça e
tranca os poderes do inferno.
C. A Espada do Espírito - A Palavra
A Palavra de Deus é
tanto fonte das nossas orações, como arma de combate contra as forças das
trevas. Ela é a espada do Espírito. Como tal, é arma para combater as
interferências e maquinações inimigas.
D. O Sangue de Jesus
Apocalipse nos
informa que os santos vencem, tanto pela Palavra, quanto pelo sangue do
Cordeiro (Ap. 12:11). O sangue bendito garante nossa cobertura e atesta que
Satanás não tem reivindicações sobre a nossa vida e pertencemos a Jesus.
Colocada está breve
introdução aos diversos tipos, formas, recursos e armas de oração, vamos agora
estudar cada um deles, buscando a luz do Espírito de Deus para que revolucione
nossa vida de oração e nos lance numa nova dimensão na vida com Ele.
Extraído do Livro
Tipos de Oração
Creio que ao orarmos
publicamente, muitos de nós não têm a noção exata se está edificando ou
enfadando aqueles que nos ouvem enquanto nos dirigimos a Deus. Em oposição a
orações estudadas e formais, muitas vezes divagamos em nossas vãs repetições.
Noutra situação é difícil dizer "AMÉM!", quando malmente se consegue
ouvir o que foi dito pelo que ora. Queira Deus que aqueles que oram publicamente
possam ser acompanhados, em atitude de adoração, e ao final, a congregação
possa dizer com convicção e para a glória do Senhor: "ASSIM SEJA!".
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